Maior é o perdão que a transgressão. Como maior é o que está nos salvos do que aquilo que está no mundo... (...)Sou assaltado por Romanos 5:20. Sôfrego, quase a pedir o golpe de clemência, quando João 3:16 finaliza o meu esquartejamento moral.
Como pode existir amor assim insano? Uma galeria de arte sublime a ser queimada em preito ao abjeto. A Perfeição, excelsa e augusta, indescritível pureza, majestade e poder, a ser vituperada por algo somenos que um verme murino. Isso é um sacrilégio para com a inteligência deste mundo! Mutilaram-me qualquer resquício de lucidez!
Que amor avassalador e tresloucado é esse?! Respondam-me os sábios, cura-me a Ciência! (Pois esta alma não mais suporta tamanho absurdo, ora lancinante, a fustigar miserável consciência.)
Constranges-me em Vosso oceano de misericórdia, tão inconcebível e magnífico. Sem esforço algum, esmagas este ego sem fala, estupefato apenas com a noção claudicante da formosura de tua sombra. João Batista não estava à altura de desatar as sandálias do Mestre? Pois eu não sou digno de proferir o nome do menor dos seus discípulos!
Oh, Senhor Iahweh, como poderá esta pobre alma não ruir em vergonha, ante às toneladas de tua Santidade?
Doido doído por Cristo.
- Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. (Romanos 8:35-39)
- Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; (1 Coríntios 13:1-8)
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