"NINGUÉM ESTÁ LIVRE DOS DEVANEIOS DE SUA ARTE,
OU DA CHINELADA DA LUCIDEZ ALHEIA." Cleberton O. Garmatz

"Estranhos dias os que vivemos, em que para se destacar em uma área, as pessoas se tornam imbecis nas demais." Cleberton
(Ai dos meus pares, que continuam medíocres em 100% delas...)
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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Teofania (a redescoberta do fogo)

Então está decidido: vossas digressões acadêmicas serão minha Xantipa!

Só sei que tudo sei. (Exceto por aquilo que ignoro.)

Eu previamente desconheço muitas coisas. Conquanto saiba o que fazer com cada uma delas.

Na fauna das relações humanas, "nunca" e "sempre" não existem.

Eu, velho precoce... Quando me tornei ranzinza? Na minha infância e na adolescência, a moral em minha localidade era pautada pela reprovação a estereótipos vulgares, "bagaceiras" (do bagaço, algo sem polpa, chulo e vão). Poucos anos se passaram, e quase tudo que era moralmente condenado se tornou crista da onda, no modismo das novelas e outras mídias.  Definitivamente, não compreendo este mundo... Mudei eu ou mudou o Natal, Seu Drummond?

terça-feira, 10 de abril de 2012

A Revanche do Tio Ludovico

Tarde mexicana. Apenas os cabrones alcançam o significado do conceito. Quanto a você, turista incauto, considere um céu onírico em seu brilho. Ao redor, pouco movimento, quase tudo lânguido, implícito e oscilante do zen-non sense. Deveria estar na sagrada siesta, sob a penumbra elegante do  sombreiro empoirado. Traseiro satisfatoriamente colado à velha poltrona, quando meu semblante pachorrento de labrador disfarça aquele capcioso –ainda que autêntico- gênero blasé. Nada de novo sob o sol tão vívido de San Angel. Algumas moscas pretendem acariciar as cicratizes -ou fastio- em meu rosto. Estes olhos de gringo adormecem, sob a estética de um céu estranho e pacífico. A despeito de não relaxar integralmente; sempre haverá chances para um grupo de paraquedistas-opinadores modificar a paisagem. “A boca é o órgão excretor da cabeça.” Tento permanecer na cada vez mais fugaz catatonia, naquele estado de acolhedor mudismo, enquanto o ambiente trepida pelas altercações de propósito ignorado. Conseguiram. Arriégua, a verborragia enfim me perturba. Ah, Deus sabe a provocação que me assalta, por algumas doses maciças de piedosa tequila! Resisto brava e estupidamente, enquanto transformam minhas bolas em air-bags, enquanto os mugidos reverberam o panorama do Trololó Antigo do Banzé Ancestral... E tudo pareceria tão sábio e edificante, se nos permitíssemos a letargia coletiva, o silêncio sacro de uma sonolência artística – a eximir o testemunho involuntário de estéril barafunda axiológica. Boring to death !
                                                                         (by Emiliano Zapata)
"Quantos reinos nos ignoram!" - Blaise Pascal
"E saber que isso tudo vira nitrato de pó de bosta!"  Cleberton Cruise-credo