"NINGUÉM ESTÁ LIVRE DOS DEVANEIOS DE SUA ARTE,
OU DA CHINELADA DA LUCIDEZ ALHEIA." Cleberton O. Garmatz

"Estranhos dias os que vivemos, em que para se destacar em uma área, as pessoas se tornam imbecis nas demais." Cleberton
(Ai dos meus pares, que continuam medíocres em 100% delas...)
Também desenvolvo esta página eletrônica:
http://progfogosanto.blogspot.com.br
http://portalipr.wordpress.com

LIVRO 300 LEITORES

Adquira o meu lançamento 300 LEITORES, livro digital ("e-book") distribuído pela LIVRARIA SARAIVA, em http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/4984268


Vídeo promocional:
http://youtu.be/euoavPMK-d8



quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Enquanto isso, em um distante país tropical...

    Vociferam meus sábios conterrâneos. Política e religião não se discutem. Como nunca fui acusado de inteligente, considero-as irmãs bastardas. Discuto, portanto, alguma coisa de ambas, com meus latidos transcritos. Enfim, em minha via primitiva de esbarrar nas coisas, este campesino exilado desconfia que as atividades políticas, todas elas (as que fedem e as que matam) não escapam de um senso coletivo – esse, notoriamente influenciado pela axiologia religiosa. Por sua vez, um credo para ser efetivo em sua doutrina (ainda segundo ilações do presente abilolado) necessita de alguma praxe secular, o que implica certa ingerência de natureza também politizada.
   

    Parece-me que um medalhão da Filosofia declarou que (voz gutural, seguida de fanfarra): “o homem é um animal político.”  Concordo com o animal. Outros da espécie me perguntam, com certa indignação, as razões do meu repúdio ao Partido dos Trapaceiros – quando não resta nenhum partido honesto neste país.
Sem maiores detalhes (geriatria e zoonoses não são o meu forte), tento esquivar-me das lanças ao alegar que “O Partido” parecia funcionar enquanto apenas almejava o poder para si (mas em nome do povo, sempre). Agindo nos bastidores, fazendo arruaça e abrindo o berreiro quando algo parecia errado demais (como uma superfaturação em que excepcionalmente ficaram de fora). Agora, que A Estrela está na Casa do Baralho há mais de década, com poucos sinais de que deva largar o osso, a esquerda sindicalista conseguiu fazer o impensável: acabou com a oposição. Tudo virou uma negociata só. Único, singular escândalo globalizado, sem vozes dissidentes a exigir condenação generalizada; o último dos vetustos foi desmascarado como velhaco, um populista que “nada sabia” (vejam só...), a contaminar os Três Poderes em nome da sacrossanta “governabilidade”, estruturada por uma infindável malta, ralé, súcia de sacripantas, energúmenos, abjetos lesa-pátrias que se declaravam a solução dos problemas crônicos, ora promovendo a compra oficial de votos (por meio de festejado assistencialismo das bolsas-mendicâncias), com obscena sangria do erário, ao fito de perpetuar uma ditadura branca, maquiada de democracia. A nação dos vagabundos iletrados agradece!

      Acho que, para resumir o boletim de ocorrência, no fim das contas não sou contra o Partido. Só não vou com a cara de quem vota nele.