Pense em um imenso grupo populacional da atualidade, composto por centenas de milhares de trabalhadores cooperativos, voltados para um natural bem-comum. Nesse tecido social não há desemprego, preconceitos, exploração, mendicância, estupros, poluição.
Os participantes acumulam seu PIB, gerado a partir do esforço conjunto e harmônico, para distribuição equânime, ao longo do ano. E a despeito de serem organizados sob um regime monárquico, as funções, cargos, jornada de trabalho, enfim, praticamente tudo é formatado sem grandes conflitos entre suas classes.
Um aspecto que talvez seja mais formidável, nessa sociedade não existem prisões. Os pais não são desrespeitados pelos filhos. Que por sua vez, são protegidos por seus progenitores e orientados pela coletividade. As leis não são escritas, e conquanto não se verifique uma religião oficial, torna-se evidente a beleza ordeira e elevada, discretamente compartilhada na singularidade de cada indivíduo.
Para assombro do hegemônico intelecto humano, essa sociedade existe.
São as formigas.
Cleberton Oliveira Garmatz
Acadêmico de Teologia, pelo IMT (1º Semestre de 2012)
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