"NINGUÉM ESTÁ LIVRE DOS DEVANEIOS DE SUA ARTE,
OU DA CHINELADA DA LUCIDEZ ALHEIA." Cleberton O. Garmatz

"Estranhos dias os que vivemos, em que para se destacar em uma área, as pessoas se tornam imbecis nas demais." Cleberton
(Ai dos meus pares, que continuam medíocres em 100% delas...)
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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ

“Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1 Cor. 6:20)

“E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Col. 3:17)
Eis que um feixe solar, algo tímido e sutil, adentrou nesta sala tépida, provocando-me o ardor da fé que não pode ser vencida por este mundo.
“Filho, estou contigo. Honra-me, pois, em tuas tarefas diárias.”  (Pequena luz a irradiar esperança e alento, a mim, homem de idade madura, imberbe em sua espiritualidade.)

Não importa se você é um solitário estudante, uma lavadora de panelas, alguém bem sucedido ou um desempregado em crise, uma pessoa envolta pela insegurança ou alguém tão assoberbado que mal tem tempo para lembrar de si mesmo... Em tudo persistem as atenções de quem nos acompanha! Pense grande, pense no pequeno! Observe as maravilhosas "pequenas grandiosidades" do Pai em sua vida... Descubra as digitais de Deus nos detalhes de cada dia.

Muitas vezes me senti desconfortável, pela rotina algente e estéril desta repartição pública. Outras vezes, não havia tempo nem para as necessidades fisiológicas. Oh, meu Senhor Jeová, perdoa este servo incipiente! Não açoites, Aba, minha ignorância que beira a ingratidão (ainda que eu mereça a justa reprimenda)! Desatento, deixo de servir-te com alegria,  El Olam, para me reter no trânsito estressante e no expediente desinteressante. E assim não percebo que Tu estás burilando meu caráter, a partir das pequenas coisas e pequenos desafios do meu cotidiano...
Oh, Perfeito Amor, eu reconheço que devo ser fiel no pouco, em minhas minúsculas atividades que para ti são importantes. Pois até mesmo nelas devo apresentar uma alma cativa à tua Palavra, com pensamentos que te agradem e cuja fala seja para edificar.
Seja no silêncio ou no lufa-lufa, teu Santo Espírito pede licença para trabalhar em mim, coroa da criação. Capacita-me, El Shaddai, para que eu abandone velhos hábitos, gemidos e murmurações. Mergulha meu ser na mansidão e brandura de Cristo! Dessa forma, serei testemunho vivo da tua glória e misericórdia; um milagre ambulante e diuturno que, em espírito e verdade, VIVE PARA TE ADORAR a todo instante!

"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." (Flp 4:8)



segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sofrer para Triunfar

   Então me surpreendo pelo detalhe, amiúde, ignorado ou preterido pela comunidade evangélica. Pois, de uma banda encontramos promessas maravilhosas dAquele que não pode se enganar ou retroagir. Não por acaso, há igrejas que enveradam radicalmente numa "teologia da prosperidade", arvoradas pela convicção de que todos os crentes fiéis serão prósperos, no campo e na cidade, na chegada e na saída, com a satisfação dos desejos do coração (uma vez que fomos criados para ser cabeça e não cauda; quando se buscam as coisas do Alto, as demais serão acrescentadas, etc.).

   Contudo, há o contraponto de que nem só de pão viverá o homem; não devemos andar ansiosos pelo que vestir e pelo que comer; a sabedoria -por sua vez, oriunda pelo princípio do respeito a Deus e sua Palavra- é a maior riqueza terrena a ser almejada; mais fácil passar um camelo no buraco da agulha do que um rico adentrar no Reino celestial, etc.

   Logo, como convergir esses aspectos, aparentemente, dissonantes? Como não poderia deixar de ser, em CRISTO. Jesus nos dá a paz que excede todo entendimento, um bem-estar que o mundo não é capaz de proporcionar. No Filho Unigênito há vida em abundância e somos mais que vencedores, ainda que durante as dificuldades (existentes a todos, indistintamente – "no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, pois eu venci o mundo"). Tanto o santo como o pecador sofrerão. A diferença está no apoio recebido e na recuperação entre o que está amparado pela fé no Salvador e aquele que escolheu abraçar as ilusões do mundo.
  
   Mais do que o nosso conforto material e o sucesso secular, Deus está interessado no nosso crescimento espiritual, verdadeira riqueza, que a traça e o ladrão não poderão subtrair.
   Enfim, os verdadeiros estudiosos da Palavra estão aprendendo que, não importam as circunstâncias, "(...) a minha Graça te basta."

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O silêncio dos bons

    O crack deixou de ser uma droga associada a minorias, pois avança a passos assustadores no restante da sociedade. Cerca de 91% dos municípios do país já têm viciados nesse entorpecente. E por que ele vicia tão rápido? Porque até hoje não se conhece nada que provoque no cérebro um aumento tão grande de dopamina, o neurotransmissor que regula a sensação de bem-estar. Para se ter uma noção, a comida estimula em 50% a produção de dopamina; o álcool, 90%; o sexo, 100%; a cocaína, 230%. O crack, espantosos 900%.

    Muitos de nós podem testemunhar os dramas, alguns beirando a sucursais do inferno, experimentados por pessoas que tentam se livrar do alcoolismo. O que se dizer, então, de um narcótico quimicamente dez vezes mais viciante ? Cuja maioria dos seus usuários concorda que, basta uma única tragada - quase sempre, por curiosidade - para se tornar escravo desse veneno demoníaco.

    Interessante observarmos que, via de regra, há uma escala ou cadeia da drogadição. Particularmente, como monitor da Febem por cerca de 7 anos, pude constatar que quase todos os internos, com histórico de dependência química, passaram das drogas “socialmente aceitáveis” (cigarro e álcool), para as proibidas - o baseado, cola de sapateiro (“loló”), cocaína e, hodiernamente, o leque de desgraças amplia-se com o crack e o “oxi” (outro derivado da pasta de cocaína, mais lesivo que o crack).

    O efeito do crack sobre o organismo é muito mais intenso do que a cocaína, a despeito de ambos se originarem de sua pasta. Pois uma narina tem cerca de 4 centímetros quadrados - é esse o espaço alvejado pelo cloridrato, princípio ativo comum das drogas. Já o crack é fumado, de maneira a atingir os alvéolos pulmonares, cuja área tem, em média, 80 metros quadrados (a metade de uma quadra de tênis).

    Deploravelmente, mais de 90% dos dependentes que se sujeitam a um tratamento sofrem recaídas nos primeiros oito meses. E metade desiste, para voltar fatalmente para as pedras. No universo dessas almas atormentadas, três comentários me impressionaram especialmente. A seguir, passo a reproduzir breves trechos.

“Morei seis anos na rua. Conheci o crack aos 27 anos nos Estados Unidos, para onde viajei para fazer um curso de aviação. No final, pesava 40 quilos e pedia dinheiro nos semáforos. Foi num deles que conheci o meu filho. Ele tinha 3 anos e estava no carro da minha ex-namorada. Estava tão chapado que não tive reação nenhuma. Ao todo, enfrentei 25 internações – cinco involuntárias. O crack destrói a capacidade de planejar.” Fabian, 44 anos.

“Fumei 50 pedras em 24 horas. Fazia cinco meses que eu não usava nada. Mas, no ano passado, tive uma recaída. Quando me viu, meu filho, de 9 anos, perguntou: “Mãe, você usou droga e vai ficar longe de mim de novo?” Patrícia, 31 anos.

“Não conseguia mais raciocinar. Minha família me internou de novo, e de novo. Na última vez, estava em uma paranoia tão grande que cavava a grama da clínica e sacudia roupas atrás de uma pedra. Mal conseguia formular uma frase. Já faz dois anos que estou internado.” César, 26 anos.


“A classe média está fazendo o percurso: começa na bebida, passa pela maconha, vicia-se em cocaína e acaba no crack.” Delegado Wagner Giudice, diretor do Denarc.

(Informações extraídas da reportagem “O Crack Bate à Nossa Porta”, da Revista Veja, edição de 25 de janeiro de 2012.)

                                  Não me preocupo tanto com os estragos dos maus, mas com o silêncio dos bons.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sábado ou domingo?

    A troca oficial do sábado pelo domingo ocorreu em 321, quando o imperador romano Constantino editou "Que todos os juízes, e todos os habitantes da Cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol." (Ainda na atualidade há correlatos, como no Inglês,  Sunday.)
    O decreto fulcrou a adoração ao Deus-Sol ("Sol Invictus") no Império Romano. Em sua sede, Roma, a religião pagã do Mitraísmo dominava, e seus adeptos se reuniam no domingo. Os judeus, que guardavam o sábado, estavam sendo perseguidos. Muitos cristãos, para escapar dessa ameaça, começaram a guardar o domingo, mormente quando a Igreja Católica também oficializou o domingo, no ano de 364, como "die dominus" ("dia do Senhor") – um dos cânones do Concílio ou Sínodo de Laodiceia (determinação oriunda de trinta clérigos da Ásia Menor).

    De outra banda, pelas Sagradas Escrituras os sabadistas argumentam seu entendimento em passagens como Atos 13:42-44; 17:2 e 18:4. Já os cristãos que defendem o domingo, como dia para ser guardado, amparam-se precipuamente na exegese de que:
1- o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado;
2- Jesus Cristo é Senhor inclusive sobre o sábado;
3- Jesus Cristo ressuscitou em um domingo, rasgando o véu da Lei e inaugurando a era da graça.

    Sobre tal interpretação, atrevo-me a propor o contraponto que segue...

1- Se o sábado foi feito para o homem, e não o contrário, então também podemos dizer o mesmo em relação ao dia de domingo. O epicentro hermenêutico nessa depreensão está em seu contexto bíblico. Pois naquela passagem, parece-me evidente que houve uma crítica à superficialidade e hipocrisia do ritualismo, da religiosidade, da formalidade externa em detrimento ao amor autêntico (portanto, uma detração ao farisaismo, não propriamente ao dia a ser guardado pelos corações sinceramente tementes a Deus).

2- Sim, é verdade que Jesus Cristo, na qualidade de Deus Filho (Emanuel - Deus entre os homens), é Senhor sobre o sábado - como o é sobre o domingo e todas as demais coisas. Ainda assim, vale lembrar que Ele guardava os sábados, como memorial instituído pelo Pai. E fez lembrar que Ele veio para que as Escrituras se cumprissem, sem a eliminação nem sequer de um til delas.

3- A ressurreição de Jesus Cristo, advento-mor da cristandade, não autoriza (pelo menos de forma expressa e inequívoca, na Bíblia) a troca do sábado pelo domingo. Não houve uma mensagem direta, clara e precisa, nesse sentido. E uma vez que tal assunto - pelo menos a mim me parece – é de substancial relevância, não haveria de ser enunciado pelos apóstolos? Repiso: a troca do sábado pelo domingo não foi anunciada (como deveria ser, caso fosse ordenada por Jesus Cristo ressurreto) pelos evangelhos. Portanto, posso concluir que está o domingo mais próximo da doutrina dos homens e de seus costumes, do que o sábado...

    O período da graça - introduzido pela ressurreição - implica que nossos pecados, doravante, são perdoados pelo sangue redentor do Cordeiro advindo dos Céus. Isso não significa que a Lei foi abolida em seus propósitos, porém que suas infrações encontram remédio no reconhecimento e no arrependimento dos pecadores, submissos à Cruz. A salvação humana não está mais na tentativa de ser fiel à Lei (ainda a ser almejada, pelo menos em seus princípios de obediência, comunhão e santidade), mas no perdão ofertado por Jesus Cristo, aos que tentam cumpri-la e falham. Portanto, não por mérito próprio do homem, mas pela graça ofertada por Deus.
    Vale dizer, os dois principais mandamentos deixados por Jesus Cristo - amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo - são uma apoteótica sinopse dos dez mandamentos erigidos pelo Pai. Contudo, não são uma revogação aos princípios anteriores. Senão, vejamos: todo aquele que cumpre aos dois mandamentos do Salvador, estará cumprindo com os dez descritos no Antigo Testamento. Entrementes, nem todo aquele que cumpre com esses dez estará cumprindo, plenamente, com os dois do Novo Testamento.

    No tocante ao sábado, vez que inexistiu uma expressa ordenança de substituição para o domingo, parece-me que o mais prudente a ser feito é mantê-lo vigente, ainda que de maneira um tanto diferente da aplicada, originalmente, às tribos mosaicas (quando, por exemplo, era vedado até mesmo o uso do fogo).
    Ainda assim, aos que buscam alegações favoráveis ao domingo, há diversos alvitres nesse sentido. Na internet, podemos encontrá-los em espaços como este: http://www.igrejabiblicacrista.com.br/pregacao/?page=estudos.php&id_texto=2048

    Confesso que não estou convicto sobre nenhum dos posicionamentos. Continuo, pois, a orar a Deus para que me oriente, também nesse aspecto. Respeito as divergências e mantenho o parecer de que o assunto é complexo e palpitante. É válida, com efeito, sua análise conjunta, gradual e minuciosa.
                                                                                                                                                       C.O.G.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

METANOIA (crisálida cristã)

Isaías 28:10

CURIOSIDADES BÍBLICAS
Observações inspiradas na pesquisa de Lee Strobel (jornalista ex-ateu, autor de “Em Defesa de Cristo” e “Em Defesa da Fé”).

1- Por que A Bíblia não fala sobre a mocidade de Jesus? R= Pelo gênero literário daquela época. As biografias da Antiguidade não eram tão minuciosas e completas como as de hoje. Nem tampouco eram tão apegadas a um rigor na ordem cronológica dos fatos. Antes, procuravam narrar os acontecimentos mais importantes. Além disso, é bom lembrar que, na maior parte do seu tempo, Jesus viveu em Nazaré, um vilarejo com uma população de, no máximo, 480 pessoas; um ponto minúsculo “no meio do nada”, com cerca de 60 acres. Um lugarejo tão insignificante que Natanael, em João 1:46, chega a comentar: “Nazaré? Pode vir alguma coisa boa de lá?”

2- Exemplos de pesquisa necessária para compreensão de etimologia e contextos, nas Escrituras: a) Jovem que pede para sepultar seus pais, antes de seguir a Jesus b) Jesus Filho do Homem (Daniel 7:13-14) c) sinal da divindade de Jesus: quando caminhou sobre as águas, disse “não temam, sou eu” (na tradução coloquial), mas em grego, originalmente, disse “não temam, eu sou” (como disse em João 8:58, quando toma para si o nome divino EU SOU, que é como Deus se revelou a Moisés na sarça ardente, em Êxodo 3:14)

3- Exemplo de confiança sobre a veracidade de narrativas antigas: as duas biografias mais antigas de Alexandre, o Grande, foram escritas por Ariano e Plutarco depois de mais de 400 anos da morte de Alexandre, em 323 a.C., e mesmo assim os historiadores as consideram muito confiáveis. Já o livro de Atos foi escrito, no máximo, cerca de trinta anos após a morte de Jesus. A crucificação ocorreu em 30 d.C., a conversão de Paulo em 32, seu primeiro encontro com os apóstolos em Jerusalém, em 35 d.C. Portanto, não estamos comparando 30 ou 60 anos com os 500 anos normalmente aceitos para outros dados – estamos falando de tão somente dois anos!

4- Os registros mais antigos encontrados, do Novo Testamento, são escritos em grego. Para se ter uma ideia de sua complexidade, observo que ele não continha ponto de interrogação e, ao contrário de outras línguas, como o inglês e o português, é uma língua que admite flexões. Vale dizer, com isso, que faz uma enorme diferença dizer, em português: “o cachorro morde o homem” ou “o homem morde o cachorro”. Pois a ordem das palavras é importante em português, mas não no grego. Nele uma palavra pode funcionar como sujeito da oração independentemente de onde esteja colocada.

5- Confirmações antigas e extrabíblicas: escavações arqueológicas em Massada e narrativas de Flávio Josefo e Tácito (respectivamente, considerados os historiadores judeu e romano mais importantes do século primeiro). Interessante o registro de Phlegon, um autor grego da Caria, escreveu sobre o quarto ano das Olimpíadas de 202 (ou seja, 33 d.C.), segundo o qual houve um grande “eclipse solar”, de maneira a anoitecer na sexta hora do dia (isto é, ao meio-dia), inclusive com o aparecimento de estrelas no céu. Houve um grande terremoto na Bitínia, e muitas coisas saíram fora de lugar em Nicéia.

6- Você sabia? Apesar de muitos contestarem o Novo Testamento, o cristianismo é a religião que tem uma documentação histórica mais recente sobre os fatos por ela narrados. As demais tiveram seus registros escritos muitos séculos após a suposta ocorrência dos acontecimentos basilares.

7- O apóstolo Paulo não conheceu a Cristo em vida, e uma vez que o apóstolo começou a escrever suas cartas antes que os evangelhos fossem escritos, encontramos nelas relatos extremamente antigos sobre Jesus. Além disso, o fato de Paulo – oriundo de uma cultura judaica monoteísta fundamentalista – adorar a Jesus como Deus, na Trindade, é muito significativo.

8- No livro “O veredicto da história”, o conceituado historiador Gary Habermas lista um total de 39 fontes antigas que documentam a vida de Jesus, das quais 24 (seis delas de origem secular) tratam especificamente da natureza divina de Jesus. Já um arqueólogo de renome analisou as referências que Lucas faz a 32 países, 54 cidades e 9 ilhas, e não achou um erro sequer.

9- O Antigo Testamento demonstra cerca de 48 profecias acerca do Messias, perfeitamente compatíveis à pessoa de Jesus Cristo. Por exemplo, leia ISAÍAS 53 (detalhe: cerca de 700 anos antes).

10- A probabilidade de apenas 8 profecias se cumprirem na mesma pessoa é de uma em cem trilhões.
11- “Era necessário que se cumprisse tudo o que a meu respeito está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.” (Lucas 24:44)

12- “És tu aquele que haveria de vir ou devemos esperar algum outro?” (Mt 11.3) – Por que Jesus não respondeu, de uma maneira clara e absoluta, simplesmente com um “sim, eu sou o Messias” ? Em vez disso, Ele responde de forma aparentemente enigmática. “Voltem e anunciem a João o que vocês estão ouvindo e vendo: os cegos veem, os mancos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e as boas novas são pregadas aos pobres.” (Mt. 11:4-5)
Isso ocorreu pois, a exemplo de sua tentação no deserto, Ele responde com a Palavra. Nesse caso, trata-se de evidente alusão a Isaías 61. Porém, por alguma razão, Jesus acrescentou a frase “os mortos são ressuscitados”, que claramente não faz parte do texto do Antigo Testamento. Pois aí que entra o 4Q521, manuscrito encontrado no Mar Morto, escrito em hebraico e que remonta a 30 anos do nascimento de Jesus Cristo. Esse fragmento das Escrituras contém uma versão de Isaías 61 em que consta a frase “os mortos são ressuscitados.”

13- Outro exemplo dos “links” entre o Antigo e o Novo Testamento: Jesus Cristo referiu-se como o Filho do Homem. Parece ser um predicado estranho, não? Pois na verdade Ele está citando o capítulo 7 de Daniel. Mais uma expressão aparentemente estranha: em Marcos 10, alguém se dirige a Jesus como “bom mestre”, ao que ele responde: “Por que você me chama bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus.” Ora, com isso Jesus não estaria negando a sua divindade?
R= Na verdade, Jesus está se certificando sobre o reconhecimento dos outros sobre si. Algo como “espero um pouco, por que estão me chamando de bom? Apenas por educação, querem me bajular ou afinal de contas reconhecem que bom mesmo só Deus, e se eu sou bom assim, também tenho parte com o Pai?
Será que vocês entendem realmente o que dizem quando me chamam de bom? Vocês estão proposital e convictamente querendo de fato atribuir a mim o que deve ser atribuído unicamente a Deus?”

14- Um médico especialista responde: Os evangelhos nos contam que Cristo começou a suar sangue no Getsêmani. Isso não seria uma figura de linguagem? R= Não. Esta é uma condição médica conhecida, chamada hematidrose. Não é comum, mas está ligada ao alto grau de estresse psicológico. Sobre as dores físicas da cruz: Os pregos, com cerca de 15 cm, atravessavam os pulsos (pois nas mãos não suportariam o peso do corpo). Você conhece o tipo de dor que sente quando bate o cotovelo e leva um “choque”? Na verdade , você acertou um nervo, chamado ulna. A dor é muito grande quando você o acerta em cheio. Bem, imagine este nervo sendo apertado e esmagado por um alicate. A sensação seria semelhante à que Jesus experimentou.
Tal suplício era totalmente insuportável. Está além da descrição por palavras. Foi necessário inventar uma nova palavra: dor excruciante. Essa palavra significa literalmente “da cruz”.

15- Clinicamente, a crucificação pode ser resumida, em essência, como uma lenta agonia até a morte por asfixia. Uma tortura atroz para a vítima que, ao tentar exalar, precisa firmar-se sobre os pés, para aliviar um pouco a tensão dos músculos. Ao fazer isso, o prego rasga o pé, até se prender contra os ossos do tarso. Depois de conseguir exalar, a pessoa pode inalar novamente. Para em seguida empurrar o próprio corpo para cima, para exalar, esfregando suas costas esfoladas contra a madeira áspera da cruz. Isso, num ciclo fatal, doloroso, até a exaustão. (Por isso que se quebravam as pernas dos condenados, para apressar a execução.)

16- O historiador atento, ao contrário de filósofos e céticos do mundo secular, não joga fora o bebê junto com a água do banho. Uma dúvida nem sempre compromete uma verdade. Por exemplo: temos duas narrativas da travessia dos Alpes por Aníbal para atacar Roma, e elas são incompatíveis e irreconciliáveis. Entretanto, nenhum historiador clássico duvida de que Aníbal levou a cabo sua campanha.

17- Em Mateus 12:40, Jesus Cristo disse que ficaria três dias ausente. No entanto, os evangelhos contam que Jesus na verdade ficou no túmulo apenas um dia inteiro, duas noites e parte de outros dois dias. Haveria uma contradição? R= Não, pois a maioria dos estudiosos reconhece que, de acordo com a maneira de os judeus antigamente contarem o tempo, uma parte mesmo que pequena de um dia contava como um dia inteiro.

18- O relacionamento das mulheres com Jesus, as quais o encontraram ressuscitado, não colocaria em suspeita o seu testemunho? R= Na verdade, esse argumento se volta contra as pessoas que o usam. Com certeza, essas mulheres eram amigas de Cristo. Mas para quem conhece o papel das mulheres na sociedade judaica do século I, é realmente extraordinário que essa história reporte que mulheres descobriram o túmulo vazio. Pois elas estavam em um nível muito baixo na escala social da Palestina, naquela época. Há antigas declarações de rabinos dizendo o seguinte. “É preferível que as palavras da Torá sejam queimadas do que entregues a mulheres” e “Feliz é quem tem filhos, mas ai de quem tem filhas”.
Portanto, o testemunho das mulheres era considerado tão sem valor que elas não eram nem admitidas como testemunhas em um tribunal judaico. Em vista disso, é realmente notável que as principais testemunhas do túmulo vazio sejam essas mulheres que eram amigas de Jesus. Qualquer relato lendário posterior, certamente, teria colocado os discípulos descobrindo o túmulo – Pedro e João, por exemplo.

19- Sobre os fatos, apesar de consumados há muito tempo: a ciência versa sobre causas e efeitos. Não vemos dinossauros, mas estudamos os fósseis. Podemos não saber como uma doença surge, mas estudamos seus sintomas. Talvez ninguém tenha visto um crime, mas a polícia reúne as evidências depois do fato.

20- Os discípulos morreram por suas crenças. Mas é importante lembrar que, quando Jesus foi crucificado, seus seguidores estavam desanimados e deprimidos. Eles não tinham mais certeza de que Jesus fora enviado por Deus, porque criam que toda pessoa crucificada era amaldiçoada por Deus. Eles também tinham recebido o ensino de que Deus não deixaria seu Messias passar pela morte. O movimento de Jesus fora detido no nascedouro. O que teria mudado tão radicalmente a situação, senão a convicção dos apóstolos de que viram, conversaram e comeram com Jesus redivivo?
21- Em contrapartida, tome-se como exemplo de artigos de fé a suposta conversão de Maomé. Ninguém sabe qualquer coisa sobre ela. Seu movimento foi calcado, fundamentalmente, pela conversão forçada (isto é, pela espada) dos povos conquistados.

22- A igreja primitiva: No tempo de Jesus, já fazia 700 anos que os judeus estavam sendo perseguidos por babilônios, assírios, persas, gregos e romanos. Muitos judeus tinham sido espalhados pelo mundo e viviam fora da sua terra. No entanto, ainda vemos judeus hoje, enquanto que não vemos hititas, perizeus, amonitas, assírios, persas, babilônios e outros povos daquela época. Por quê? Porque esses povos, ao serem conquistados por outras nações, misturaram-se com elas e perderam sua identidade nacional. Por que isso não aconteceu com os judeus? Porque fazem com que um judeu seja judeu, as estruturas sociais que lhe davam identidade cultural, eram incrivelmente importantes para eles. Os judeus passavam essas estruturas aos seus filhos, porque sabiam que, do contrário, em pouco tempo não haveria mais judeus. Seriam assimilados pelas culturas que os dominavam. Além disso, eles acreditavam que, abandonando tais estruturas, estariam correndo o risco de ver sua alma condenada ao inferno após a morte. Diante desse contexto, como explicar que um rabino desconhecido, de nome Jesus, oriundo de um vilarejo ignorado, fosse capaz de converter mais de 10 mil judeus, somente cinco semanas após ser executado pela humilhante crucificação?

Parafraseando Martin Luther King Jr., posso ainda não ser o homem que deveria ser ou o homem que, com a ajuda de Cristo, um dia serei – mas, graças a Deus, não sou mais o homem que eu era!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A Solitude desta Hora

     Encontro-me preocupado. Pois hoje sinto o peso dos dias.
     Enchentes no Sudeste.  Desabamentos, mortes e destruição de muitas localidades.  No Sul, a estiagem causa prejuízos enormes a diversas famílias, ao longo de praticamente todo território gaúcho.
    Como se não bastasse, a sociedade experimenta um ataque gigantesco da imoralidade. Muitas coisas erradas são massivamente incorporadas como “normais” (sexo fora do casamento, promiscuidade, homossexualismo, desuso do matrimônio, álcool, consumismo e descarte extremos...). A mídia nunca esteve tão chula e apelativa.
     Por fim, a relativização da Palavra de Deus.  No mundo, são mais de 34 mil religiões que se denominam “cristãs”. A confusão, os sofismas e falácias grassam em nossa nação.
    Nós, integrantes da Igreja (a noiva do Nosso Senhor Jesus Cristo), devemos orar pela misericórdia divina.  Confesso, todavia, que no momento estou um tanto abatido...

(Gálatas 6:7) - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.