Provérbios, Capítulo Três. Uma das passagens bíblicas que tanto aprecio, por sua beleza e validade axiológica, quando declarado o lirismo e a suavidade de um Pai amoroso. Tal é esse Deus maravilhoso, tão insondável em sua glória e majestade que muitos o relegam, porquanto nos é “invisível”.
Mas como podem passar despercebidas suas magníficas obras (e, por conseguinte, sua implícita autoria), sendo a maior delas o homem, criatura complexa, por vezes contraditória, que por ser livre é capaz de atos nobres e torpes em uma só existência? Não suficiente, fato mais estarrecedor: Deus abomina o pecado, conquanto ame os pecadores. Não obstante sermos gerados à imagem e semelhança do Perfeito e Eterno, somos limitados e faltosos. Ainda assim, temos a oportunidade de nos arrependermos das transgressões mundanas, reconhecendo em Cristo Jesus o sacrifício de quem tinha e sempre terá o poder da salvação. Dessarte, somos redimidos pelo sangue do Bom Pastor (aquele que dá a sua vida pelas ovelhas).
Disso, não há meio termo, nem existe nenhuma relatividade: ou cremos nos ensinamentos do Deus Filho, que por amor se fez Verbo (isto é, humanizou-se para entendimento de todo homem e mulher de boa vontade), ou o tornamos um personagem obscuro da História, talvez um líder religioso, figura polêmica e interessante como Buda ou Maomé, apenas.
Veja, estimado(a) leitor(a), que , dialeticamente, não existe outra vicissitude. Ou existimos sem um sentido, deprovidos de uma perspectiva concreta, ou acreditamos que o Universo e a vida são obras não do acaso niilista, mas de um Deus que se permitiu revelar: por meio das Escrituras e, no auge do seu amor, tornando-se humano (Jesus Cristo).
Ou confirmamos Jesus em nossas vidas, confessando nossas imperfeições e reconhecendo nEle o poder para perdoá-las (e vencê-las!) ou o tornamos um mentiroso. Ou seguimos TODOS OS DIAS a Jesus (com seriedade e franqueza), ou somos nós os farsantes. A escolha é de cada um.
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