Então me surpreendo pelo detalhe, amiúde, ignorado ou preterido pela comunidade evangélica. Pois, de uma banda encontramos promessas maravilhosas dAquele que não pode se enganar ou retroagir. Não por acaso, há igrejas que enveradam radicalmente numa "teologia da prosperidade", arvoradas pela convicção de que todos os crentes fiéis serão prósperos, no campo e na cidade, na chegada e na saída, com a satisfação dos desejos do coração (uma vez que fomos criados para ser cabeça e não cauda; quando se buscam as coisas do Alto, as demais serão acrescentadas, etc.).
Contudo, há o contraponto de que nem só de pão viverá o homem; não devemos andar ansiosos pelo que vestir e pelo que comer; a sabedoria -por sua vez, oriunda pelo princípio do respeito a Deus e sua Palavra- é a maior riqueza terrena a ser almejada; mais fácil passar um camelo no buraco da agulha do que um rico adentrar no Reino celestial, etc.
Logo, como convergir esses aspectos, aparentemente, dissonantes? Como não poderia deixar de ser, em CRISTO. Jesus nos dá a paz que excede todo entendimento, um bem-estar que o mundo não é capaz de proporcionar. No Filho Unigênito há vida em abundância e somos mais que vencedores, ainda que durante as dificuldades (existentes a todos, indistintamente – "no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, pois eu venci o mundo"). Tanto o santo como o pecador sofrerão. A diferença está no apoio recebido e na recuperação entre o que está amparado pela fé no Salvador e aquele que escolheu abraçar as ilusões do mundo.
Mais do que o nosso conforto material e o sucesso secular, Deus está interessado no nosso crescimento espiritual, verdadeira riqueza, que a traça e o ladrão não poderão subtrair.
Enfim, os verdadeiros estudiosos da Palavra estão aprendendo que, não importam as circunstâncias, "(...) a minha Graça te basta."
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