Israel:
quase
70
anos!
Israel
está comemorando 67 anos! Muitos leitores deste artigo certamente já
festejaram mais aniversários do que este minúsculo país, com
apenas 22.072 km² (menor do que o estado de Sergipe, CABE COM FOLGA NO RIO GRANDE DO SUL e ainda tendo
60% deste total ocupado por deserto) e 8,1 milhões de cidadãos
(sendo 75,3% judeus). Para você ter uma ideia, os 22 estados árabes
possuem 350 milhões de habitantes, enquanto os 60 países islâmicos
já somam 1,2 bilhão de seguidores.
Se os
números são desproporcionais, o desenvolvimento também é. Israel
teve deflação de 0,2% em 2014; a economia cresceu 3,2% na média
dos três últimos anos; o país possui uma invejável renda per
capita de quase US$ 35 mil e índice de qualidade de vida de 0,888 -
um dos mais elevados do mundo. Considerada a “cidade que nunca
para”, Tel Aviv conquistou recentemente o “Prêmio Mundial de
Cidades Inteligentes”. Apesar de ser obrigado a investir cerca 10%
do PIB na defesa do país, Israel é o país que mais gasta com
pesquisa e desenvolvimento (P&D): são 4,4% do seu PIB, quase o
dobro da média (2,4%) dos 34 países desenvolvidos que compõem a
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Toda
empresa multinacional de tecnologia do mundo tem um centro de P&D
em Israel, incluindo Intel, IBM, Microsoft, Google, Facebook e
Apple. O país também
possui mais empresas listadas na Bolsa Eletrônica “Nasdaq” do
que toda a comunidade europeia junta, tem a maior porcentagem/per
capita de computadores pessoais e ainda é um dos líderes globais em
comunicações, ciências da vida, desenvolvimento de softwares e em
cibersegurança. A comparação com o Vale do Silício, na
Califórnia, é inevitável, já que possui o segundo maior número
de companhias startups no mundo, logo depois dos Estados
Unidos. Foram
cientistas israelenses que criaram, por exemplo, o telefone celular
(laboratório da Motorola), a tecnologia de chips para o processador
Pentium (laboratório da Intel), o sistema de armazenamento de voz
(“voice mail”), o primeiro programa antivírus para
computadores e o ICQ,
programa de comunicação instantânea pioneiro na Internet. Há três
meses, a Apple inaugurou um centro de pesquisa e desenvolvimento em
Israel, na cidade de Herzliya - o segundo maior da empresa no mundo e
que está gerando mais de 700 empregos diretos. "Temos
uma enorme admiração por Israel como lugar para fazer negócios",
afirmou na ocasião Tim Cook, CEO da Apple.
Apesar
dos limitados recursos naturais, o intensivo desenvolvimento
industrial e da agricultura ao longo das últimas décadas fez com
que Israel se tornasse amplamente autossuficiente na produção de
alimentos. Ele é reconhecido mundialmente por suas tecnologias de
ponta em reuso, dessalinização e controle de perdas de água. É,
também, o único país que terminou o século XX com mais árvores
do que o iniciou. E o primeiro no ranking mundial/per
capita, tanto em números de artigos científicos como em patentes de
equipamentos médicos. Foi uma
empresa israelense que desenvolveu o exame de sangue que permite
diagnosticar ataques cardíacos por telefone; o primeiro sistema para
detecção de câncer de mama isento de radiação e monitorado por
computador; a primeira filmadora em forma de cápsula ingerível, que
permite o exame do intestino delgado; e o diagnóstico de câncer e
de disfunções digestivas. Agora imagine um adesivo para o
tratamento de diabetes que substitui a necessidade das injeções
diárias; uma forma de diagnosticar câncer de pulmão apenas pela
respiração, uma maneira de aplicar drogas para tumores usando a
nanotecnologia ao invés da quimioterapia ou um dispositivo a laser
do tamanho de um barbeador elétrico que alivia a dor e cura feridas
no conforto de sua própria casa.
Esses
dispositivos já existem ou estão em fase de desenvolvimento. Entre
os muitos judeus que têm contribuído significativamente para a
humanidade, em todas as áreas do pensamento, estão Albert Sabin
(vacina contra a poliomielite), Arthur Solomon Loevenhart (um dos
responsáveis pelos medicamentos contra a sífilis), Selman Abraham
(descobriu a estreptomicina, valorosa no tratamento da tuberculose),
além de Albert Einstein (teoria da relatividade), Siegried Marcus
(criou o motor à gasolina) e Sigmund Freud (psicanálise), só para
citar alguns.
Enfim,
contando com apenas 0,2% da população mundial, os judeus já
conquistaram 22% de todos os “Prêmios Nobel”.
Em
termos educacionais, Israel também se destaca: possui o maior
percentual em número de diplomas de curso superior e centros de
referências em várias especialidades, como os institutos
Technion (Tecnologia) e Weizmann (Ciências), além da Universidade
Hebraica de Jerusalém, que está entre as 100 melhores do mundo.
E
quando o assunto é esporte, Israel disputa torneios com os países
europeus, mas ainda assim faz bonito: o time Maccabi Tel Aviv já se
sagrou campeão da “Copa Intercontinental”, foi vice-campeão
mundial em 2014, quando perdeu para o Flamengo, e ganhou o campeonato
europeu de basquetebol seis vezes (é o segundo clube com mais
conquistas da Euroliga na história). Também
foi a primeira equipe europeia a vencer uma equipe da NBA em solo
norte-americano. Por
outro lado, a “Macabíada”, principal evento
esportivo do mundo judaico, é o terceiro maior do mundo em número
de atletas. Nas
competições individuais, porém, uma surpresa: o campeão mundial
Gary Gasparov, considerado o “Rei do Xadrez”, revelou que, apesar
da fama, já foi discriminado por ser judeu.
Por sua
riquíssima cultura milenar, Israel tem muitos motivos para ser
aplaudido de pé, seja na música, na dança e na criatividade. É
inacreditável como há alguns anos realiza o “Festival de Ópera”
em... Massada - local que é um monte rochoso, palco de uma batalha
histórica. Fica a cerca de 520 metros acima do Mar Morto, ou seja,
seria totalmente impróprio para qualquer tipo de
evento. Por outro lado, no cinema, são judeus cineastas como Steven
Spielberg, atores do porte de Michael Douglas e Barbra Streisand, e
humoristas que inspiraram novas formas de fazer comédia, como os
Irmãos Marx, Charles Chaplin, Jerry Lewis, Woody Allen e Jerry
Seinfeld. Talvez você não saiba, mas dois judeus, Jerry Siegel e
Joe Suster, criaram o Super-Homem; um judeu, Bob Kane, inventou o
Batman; e Stan Lee, o mais famoso autor do mundo dos quadrinhos,
também judeu, é o responsável por personagens como Hulk e
Homem-Aranha. E tem mais: o Capitão América foi desenvolvido pelos
judeus Joe Simon e Jack Kirby.
No quesito
política, Israel
se orgulha da democracia e pluralidade, absorvendo as mais
variadas ideologias, etnias, credos, gêneros e religiões. Os
árabes, por exemplo, são a terceira maior força no Parlamento,
possuindo 14 cadeiras de um total de 120, assim como as mulheres têm
voz ativa, com 29 representantes.
O respeito
à diversidade é uma das características do povo judeu, eternizado
com a criação do Estado Judeu.
Hoje, o
Brasil recebe tecnologia de ponta israelense para a agricultura do
nordeste brasileiro e expertise em segurança para ser aplicada na
segurança de grandes eventos. Os países possuem parceria econômica,
inclusive no Mercosul; intercâmbios educativos, como o projeto
“Ciência sem Fronteiras”, que tem a participação de muitos
israelenses; programas do Instituto Weizmann de Ciências, que leva
brasileiros para cursos especializados em Israel; e concursos sobre o
Holocausto, promovidos por entidades judaicas que premiam professores
e estudantes das escolas públicas. Além disto, a comunidade judaica
atua em variados programas solidários, como o que o Hospital
Israelita Albert Einstein desenvolve na Comunidade de Paraisópolis
(São Paulo), que beneficia 6 mil moradores com atendimento médico
de vanguarda, atividades socioeducativas e assistência
biopsicossocial.
Enfim, a
terra é árida, e mesmo assim Israel se destaca em questões
agrícolas. Não há recursos, e o país desenvolveu alternativas
para o combustível. Está cercado por inimigos, e sua tecnologia
militar é usada como fonte de inspiração para empresas
inovarem... Mundo:
deixe Israel viver. Deixe os judeus ajudarem a construir um mundo
melhor. A humanidade consciente agradece!
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