"NINGUÉM ESTÁ LIVRE DOS DEVANEIOS DE SUA ARTE,
OU DA CHINELADA DA LUCIDEZ ALHEIA." Cleberton O. Garmatz

"Estranhos dias os que vivemos, em que para se destacar em uma área, as pessoas se tornam imbecis nas demais." Cleberton
(Ai dos meus pares, que continuam medíocres em 100% delas...)
Também desenvolvo esta página eletrônica:
http://progfogosanto.blogspot.com.br
http://portalipr.wordpress.com

LIVRO 300 LEITORES

Adquira o meu lançamento 300 LEITORES, livro digital ("e-book") distribuído pela LIVRARIA SARAIVA, em http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/4984268


Vídeo promocional:
http://youtu.be/euoavPMK-d8



quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

METANOIA (crisálida cristã)

Isaías 28:10

CURIOSIDADES BÍBLICAS
Observações inspiradas na pesquisa de Lee Strobel (jornalista ex-ateu, autor de “Em Defesa de Cristo” e “Em Defesa da Fé”).

1- Por que A Bíblia não fala sobre a mocidade de Jesus? R= Pelo gênero literário daquela época. As biografias da Antiguidade não eram tão minuciosas e completas como as de hoje. Nem tampouco eram tão apegadas a um rigor na ordem cronológica dos fatos. Antes, procuravam narrar os acontecimentos mais importantes. Além disso, é bom lembrar que, na maior parte do seu tempo, Jesus viveu em Nazaré, um vilarejo com uma população de, no máximo, 480 pessoas; um ponto minúsculo “no meio do nada”, com cerca de 60 acres. Um lugarejo tão insignificante que Natanael, em João 1:46, chega a comentar: “Nazaré? Pode vir alguma coisa boa de lá?”

2- Exemplos de pesquisa necessária para compreensão de etimologia e contextos, nas Escrituras: a) Jovem que pede para sepultar seus pais, antes de seguir a Jesus b) Jesus Filho do Homem (Daniel 7:13-14) c) sinal da divindade de Jesus: quando caminhou sobre as águas, disse “não temam, sou eu” (na tradução coloquial), mas em grego, originalmente, disse “não temam, eu sou” (como disse em João 8:58, quando toma para si o nome divino EU SOU, que é como Deus se revelou a Moisés na sarça ardente, em Êxodo 3:14)

3- Exemplo de confiança sobre a veracidade de narrativas antigas: as duas biografias mais antigas de Alexandre, o Grande, foram escritas por Ariano e Plutarco depois de mais de 400 anos da morte de Alexandre, em 323 a.C., e mesmo assim os historiadores as consideram muito confiáveis. Já o livro de Atos foi escrito, no máximo, cerca de trinta anos após a morte de Jesus. A crucificação ocorreu em 30 d.C., a conversão de Paulo em 32, seu primeiro encontro com os apóstolos em Jerusalém, em 35 d.C. Portanto, não estamos comparando 30 ou 60 anos com os 500 anos normalmente aceitos para outros dados – estamos falando de tão somente dois anos!

4- Os registros mais antigos encontrados, do Novo Testamento, são escritos em grego. Para se ter uma ideia de sua complexidade, observo que ele não continha ponto de interrogação e, ao contrário de outras línguas, como o inglês e o português, é uma língua que admite flexões. Vale dizer, com isso, que faz uma enorme diferença dizer, em português: “o cachorro morde o homem” ou “o homem morde o cachorro”. Pois a ordem das palavras é importante em português, mas não no grego. Nele uma palavra pode funcionar como sujeito da oração independentemente de onde esteja colocada.

5- Confirmações antigas e extrabíblicas: escavações arqueológicas em Massada e narrativas de Flávio Josefo e Tácito (respectivamente, considerados os historiadores judeu e romano mais importantes do século primeiro). Interessante o registro de Phlegon, um autor grego da Caria, escreveu sobre o quarto ano das Olimpíadas de 202 (ou seja, 33 d.C.), segundo o qual houve um grande “eclipse solar”, de maneira a anoitecer na sexta hora do dia (isto é, ao meio-dia), inclusive com o aparecimento de estrelas no céu. Houve um grande terremoto na Bitínia, e muitas coisas saíram fora de lugar em Nicéia.

6- Você sabia? Apesar de muitos contestarem o Novo Testamento, o cristianismo é a religião que tem uma documentação histórica mais recente sobre os fatos por ela narrados. As demais tiveram seus registros escritos muitos séculos após a suposta ocorrência dos acontecimentos basilares.

7- O apóstolo Paulo não conheceu a Cristo em vida, e uma vez que o apóstolo começou a escrever suas cartas antes que os evangelhos fossem escritos, encontramos nelas relatos extremamente antigos sobre Jesus. Além disso, o fato de Paulo – oriundo de uma cultura judaica monoteísta fundamentalista – adorar a Jesus como Deus, na Trindade, é muito significativo.

8- No livro “O veredicto da história”, o conceituado historiador Gary Habermas lista um total de 39 fontes antigas que documentam a vida de Jesus, das quais 24 (seis delas de origem secular) tratam especificamente da natureza divina de Jesus. Já um arqueólogo de renome analisou as referências que Lucas faz a 32 países, 54 cidades e 9 ilhas, e não achou um erro sequer.

9- O Antigo Testamento demonstra cerca de 48 profecias acerca do Messias, perfeitamente compatíveis à pessoa de Jesus Cristo. Por exemplo, leia ISAÍAS 53 (detalhe: cerca de 700 anos antes).

10- A probabilidade de apenas 8 profecias se cumprirem na mesma pessoa é de uma em cem trilhões.
11- “Era necessário que se cumprisse tudo o que a meu respeito está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.” (Lucas 24:44)

12- “És tu aquele que haveria de vir ou devemos esperar algum outro?” (Mt 11.3) – Por que Jesus não respondeu, de uma maneira clara e absoluta, simplesmente com um “sim, eu sou o Messias” ? Em vez disso, Ele responde de forma aparentemente enigmática. “Voltem e anunciem a João o que vocês estão ouvindo e vendo: os cegos veem, os mancos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e as boas novas são pregadas aos pobres.” (Mt. 11:4-5)
Isso ocorreu pois, a exemplo de sua tentação no deserto, Ele responde com a Palavra. Nesse caso, trata-se de evidente alusão a Isaías 61. Porém, por alguma razão, Jesus acrescentou a frase “os mortos são ressuscitados”, que claramente não faz parte do texto do Antigo Testamento. Pois aí que entra o 4Q521, manuscrito encontrado no Mar Morto, escrito em hebraico e que remonta a 30 anos do nascimento de Jesus Cristo. Esse fragmento das Escrituras contém uma versão de Isaías 61 em que consta a frase “os mortos são ressuscitados.”

13- Outro exemplo dos “links” entre o Antigo e o Novo Testamento: Jesus Cristo referiu-se como o Filho do Homem. Parece ser um predicado estranho, não? Pois na verdade Ele está citando o capítulo 7 de Daniel. Mais uma expressão aparentemente estranha: em Marcos 10, alguém se dirige a Jesus como “bom mestre”, ao que ele responde: “Por que você me chama bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus.” Ora, com isso Jesus não estaria negando a sua divindade?
R= Na verdade, Jesus está se certificando sobre o reconhecimento dos outros sobre si. Algo como “espero um pouco, por que estão me chamando de bom? Apenas por educação, querem me bajular ou afinal de contas reconhecem que bom mesmo só Deus, e se eu sou bom assim, também tenho parte com o Pai?
Será que vocês entendem realmente o que dizem quando me chamam de bom? Vocês estão proposital e convictamente querendo de fato atribuir a mim o que deve ser atribuído unicamente a Deus?”

14- Um médico especialista responde: Os evangelhos nos contam que Cristo começou a suar sangue no Getsêmani. Isso não seria uma figura de linguagem? R= Não. Esta é uma condição médica conhecida, chamada hematidrose. Não é comum, mas está ligada ao alto grau de estresse psicológico. Sobre as dores físicas da cruz: Os pregos, com cerca de 15 cm, atravessavam os pulsos (pois nas mãos não suportariam o peso do corpo). Você conhece o tipo de dor que sente quando bate o cotovelo e leva um “choque”? Na verdade , você acertou um nervo, chamado ulna. A dor é muito grande quando você o acerta em cheio. Bem, imagine este nervo sendo apertado e esmagado por um alicate. A sensação seria semelhante à que Jesus experimentou.
Tal suplício era totalmente insuportável. Está além da descrição por palavras. Foi necessário inventar uma nova palavra: dor excruciante. Essa palavra significa literalmente “da cruz”.

15- Clinicamente, a crucificação pode ser resumida, em essência, como uma lenta agonia até a morte por asfixia. Uma tortura atroz para a vítima que, ao tentar exalar, precisa firmar-se sobre os pés, para aliviar um pouco a tensão dos músculos. Ao fazer isso, o prego rasga o pé, até se prender contra os ossos do tarso. Depois de conseguir exalar, a pessoa pode inalar novamente. Para em seguida empurrar o próprio corpo para cima, para exalar, esfregando suas costas esfoladas contra a madeira áspera da cruz. Isso, num ciclo fatal, doloroso, até a exaustão. (Por isso que se quebravam as pernas dos condenados, para apressar a execução.)

16- O historiador atento, ao contrário de filósofos e céticos do mundo secular, não joga fora o bebê junto com a água do banho. Uma dúvida nem sempre compromete uma verdade. Por exemplo: temos duas narrativas da travessia dos Alpes por Aníbal para atacar Roma, e elas são incompatíveis e irreconciliáveis. Entretanto, nenhum historiador clássico duvida de que Aníbal levou a cabo sua campanha.

17- Em Mateus 12:40, Jesus Cristo disse que ficaria três dias ausente. No entanto, os evangelhos contam que Jesus na verdade ficou no túmulo apenas um dia inteiro, duas noites e parte de outros dois dias. Haveria uma contradição? R= Não, pois a maioria dos estudiosos reconhece que, de acordo com a maneira de os judeus antigamente contarem o tempo, uma parte mesmo que pequena de um dia contava como um dia inteiro.

18- O relacionamento das mulheres com Jesus, as quais o encontraram ressuscitado, não colocaria em suspeita o seu testemunho? R= Na verdade, esse argumento se volta contra as pessoas que o usam. Com certeza, essas mulheres eram amigas de Cristo. Mas para quem conhece o papel das mulheres na sociedade judaica do século I, é realmente extraordinário que essa história reporte que mulheres descobriram o túmulo vazio. Pois elas estavam em um nível muito baixo na escala social da Palestina, naquela época. Há antigas declarações de rabinos dizendo o seguinte. “É preferível que as palavras da Torá sejam queimadas do que entregues a mulheres” e “Feliz é quem tem filhos, mas ai de quem tem filhas”.
Portanto, o testemunho das mulheres era considerado tão sem valor que elas não eram nem admitidas como testemunhas em um tribunal judaico. Em vista disso, é realmente notável que as principais testemunhas do túmulo vazio sejam essas mulheres que eram amigas de Jesus. Qualquer relato lendário posterior, certamente, teria colocado os discípulos descobrindo o túmulo – Pedro e João, por exemplo.

19- Sobre os fatos, apesar de consumados há muito tempo: a ciência versa sobre causas e efeitos. Não vemos dinossauros, mas estudamos os fósseis. Podemos não saber como uma doença surge, mas estudamos seus sintomas. Talvez ninguém tenha visto um crime, mas a polícia reúne as evidências depois do fato.

20- Os discípulos morreram por suas crenças. Mas é importante lembrar que, quando Jesus foi crucificado, seus seguidores estavam desanimados e deprimidos. Eles não tinham mais certeza de que Jesus fora enviado por Deus, porque criam que toda pessoa crucificada era amaldiçoada por Deus. Eles também tinham recebido o ensino de que Deus não deixaria seu Messias passar pela morte. O movimento de Jesus fora detido no nascedouro. O que teria mudado tão radicalmente a situação, senão a convicção dos apóstolos de que viram, conversaram e comeram com Jesus redivivo?
21- Em contrapartida, tome-se como exemplo de artigos de fé a suposta conversão de Maomé. Ninguém sabe qualquer coisa sobre ela. Seu movimento foi calcado, fundamentalmente, pela conversão forçada (isto é, pela espada) dos povos conquistados.

22- A igreja primitiva: No tempo de Jesus, já fazia 700 anos que os judeus estavam sendo perseguidos por babilônios, assírios, persas, gregos e romanos. Muitos judeus tinham sido espalhados pelo mundo e viviam fora da sua terra. No entanto, ainda vemos judeus hoje, enquanto que não vemos hititas, perizeus, amonitas, assírios, persas, babilônios e outros povos daquela época. Por quê? Porque esses povos, ao serem conquistados por outras nações, misturaram-se com elas e perderam sua identidade nacional. Por que isso não aconteceu com os judeus? Porque fazem com que um judeu seja judeu, as estruturas sociais que lhe davam identidade cultural, eram incrivelmente importantes para eles. Os judeus passavam essas estruturas aos seus filhos, porque sabiam que, do contrário, em pouco tempo não haveria mais judeus. Seriam assimilados pelas culturas que os dominavam. Além disso, eles acreditavam que, abandonando tais estruturas, estariam correndo o risco de ver sua alma condenada ao inferno após a morte. Diante desse contexto, como explicar que um rabino desconhecido, de nome Jesus, oriundo de um vilarejo ignorado, fosse capaz de converter mais de 10 mil judeus, somente cinco semanas após ser executado pela humilhante crucificação?

Parafraseando Martin Luther King Jr., posso ainda não ser o homem que deveria ser ou o homem que, com a ajuda de Cristo, um dia serei – mas, graças a Deus, não sou mais o homem que eu era!

Nenhum comentário:

Postar um comentário