"NINGUÉM ESTÁ LIVRE DOS DEVANEIOS DE SUA ARTE,
OU DA CHINELADA DA LUCIDEZ ALHEIA." Cleberton O. Garmatz

"Estranhos dias os que vivemos, em que para se destacar em uma área, as pessoas se tornam imbecis nas demais." Cleberton
(Ai dos meus pares, que continuam medíocres em 100% delas...)
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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Ponderações Xexelianas ao Volante



              Vez em quando nos pegamos dobrando as esquinas da vida... Está bem, se é para ser um daqueles trololós existenciais, tentarei ser breve, pelo menos.  Mas dando prosseguimento ao relincho, cá estou chafurdando nas razões do caminho. É quando paramos para confirmar se os instrumentos conferem com a rota desejada, ou mais, se afinal as coisas fazem algum sentido real do jeito como andam... A noção do tempo nos engana; parecia não passar nunca quando desejávamos crescer e ter alguma autonomia. E escorre tão inexorável, quando enfim conseguimos algum espaço neste mundinho confuso. (No começo da jornada, não temos bússula ou mapa, não sabemos se é dia ou noite – apenas que devemos partir. Não temos instruções, mas uma ingente disposição; bolso vazio, às vezes a cabeça também é oca.)
          Hoje, quando reconheço – com alguma serenidade -  o itinerário dos anos, tento amainar as cobranças, olhos bucólicos deslizam nas pradarias deste outono (silentes e tranquilas, como almejo me tornar) e me resigno com alguns fatos naturais.  Sempre haverá pessoas mais prósperas para confrontar a minha incompetência. Isso não me qualifica como palerma (espero). A poeira da estrada também ensina que há muita gente boa que está mais esgualepada.  Portanto, de modo nenhum poderia eu reclamar.  Tive potencial para ser grande? Se não aproveitei, não caberá agora a frustração.  Ainda há alguns quilômetros para percorrer, tombos para levar e, com sorte, algumas risadas me aguardam. 
            Lamentável, mesmo,  talvez seja o meu longo período de adestramento, para um dia usufruir dos benefícios de um “macete dos gurus”: minhas emoções são pouco confiáveis.  As pessoas não são responsáveis pelos meus sentimentos.  O mundo não pode me fazer feliz ou infeliz. Somente eu – e mais ninguém – posso decidir o que fazer com os acontecimentos ao meu redor.  (Acho que Sartre disse algo parecido. Se bem que ele também teria dito que “o inferno são os outros.” Bah, e talvez seja, mas deixa pra lá, fica para uma próxima, outro link, parceiro.)
            Seja como for, entre as pressões externas, de convenções sociais e influências culturais, e aquele pequeno lampejo em que posso descobrir algo original de minha própria personalidade, ora depuro esse insight  digressivo (mas que suspeito conter algo de universal).  Sem GPS.

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